IAT autoriza reforma do elevador da Furna dos Andorinhões, em Vila Velha
Expectativa é que a readequação da estrutura eleve a visitação e a geração de renda, além de criar postos diretos e indiretos de trabalho
Publicado: 18/03/2025, 17:15

A Soul Parques, empresa responsável pela administração do Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, recebeu uma autorização ambiental para a reforma e modernização do elevador panorâmico instalado no interior da Furna I, também conhecida como Furna dos Andorinhões. O documento foi emitido pelo Instituto Água e Terra (IAT) na última sexta-feira (14).
A concessionária justifica que a reativação da estrutura deve elevar o número de visitantes em até 50%, além de refletir na contratação de mão de obra para atender os turistas. Ainda se espera o crescimento na arrecadação de imposto e da renda local, bem como a geração indireta de postos de trabalho relacionados ao turismo.
Instalado em meados de 1979, o elevador panorâmico permitia o acesso ao interior da Furna I. Em 2002, a falta de manutenção obrigou a interrupção total da operação. Estudos apresentados ao IAT indicam que as atuais estruturas estão comprometidas. “Se nada for feito e as estruturas ruírem poderá certamente acarretar sérios prejuízos ambientais ao local e culminar com impactos irreversíveis”, descreve o documento.
O projeto prevê a recuperação de partes móveis do equipamento fora das dependências de Vila Velha, para que a reforma cause o menor impacto possível na Furna I. Em nota encaminhada ao Portal aRede e ao Jornal da Manhã, a Soul Parques informou que alguns detalhes específicos do projeto precisam ser analisados para que as obras possam começar.

De acordo com a autorização recebida pela empresa, o retorno da operação do elevador depende de um processo de licenciamento específico. Segundo o IAT, o pedido já foi protocolado no órgão e não há impedimentos do plano de manejo e da legislação espeleológica para a reforma.
CONTRATO - A reativação do elevador está incluída no contrato de concessão da unidade de conservação celebrado entre a empresa e o Governo do Paraná em fevereiro de 2020. Segundo o Caderno de Encargos, o prazo para readequação é de cinco anos a partir da data de assinatura.